A inspiração para o negócio veio da observação de uma pizzaria na rua Vicente Machado, em Curitiba, que vende pizzas e chopes artesanais por uma portinha que dá para a rua. Foi então que Daniel Mocellin, 29, imaginou que uma hamburgueria no mesmo formato pudesse ter bons rendimentos. Convidou Guilherme Requião para ser seu sócio e hoje, a Whatafuck Hamburgueria, chega a faturar R$ 400 mil por mês.
A diferença entre e o Whatafuck e as outras hamburguerias é que ele foi pensado para que o cliente pegue seu lanche e coma ali mesmo na calçada da rua. Sem a necessidade do grande investimento em um salão com garçons.
“Temos poucas mesas e não temos garçons, então não há custo com o serviço, e podemos trabalhar em um espaço pequeno”.
Isso também possibilita que durante todo o período de trabalho circulem muito mais pessoas no estabelecimento, que são atraídas pelo baixo custo do lanche.
O modelo de negócio se adapta perfeitamente ao estilo urbano das grandes cidades, uma tendência forte que está vindo para o Brasil, segundo o empresário.
“Queremos contribuir para que a calçada seja mais do que um lugar para as pessoas passarem.”
Mocellin conta que o nome veio de uma expressão muito utilizada no Canadá, onde morou, além de que seu W na verdade é um M invertido. Típica brincadeira feita por redes como o McDonald’s.
Os sócios abriram a primeira loja em 2015, na mesma Avenida Vicente Machado onde se encontrava o estabelecimento das pizzas. O sucesso foi imediato:
“No dia de inauguração, vendemos 240 sanduíches. Eram só cinco pessoas trabalhando, foi um sufoco”
Com ticket-médio de aproximadamente R$ 26, os clientes fazem seus pedidos e o recebem através de um escorregador, visto que a cozinha fica no andar de cima.
O hambúrguer ia bem, mas era preciso complementar com batatas frita, porém a loja não tinha espaço para comportar mais de um produto. Foi então que abriram, ao lado da hamburgueria inicial, o Roots: um local onde vende churros e batatas fritas em cones, além de outra variedade de chopes.
Os empresários expandiram para mais lojas pela cidade, incluindo uma com loja de roupas com a marca. Somando o lucro de todas as unidades, hoje os dois faturam até R$ 600 mil por mês.
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